Métodos de Adivinhação de Outros Tempos

Métodos de Adivinhação de Outros Tempos

 

Adivinhar o futuro sempre foi um dos maiores desejos dos seres humanos. Para isso, para isso noutros tempos recorriam-se a métodos que hoje nos podem parecer estranhos, utilizando ossos, agulhas, cera e até mesmo sacrifícios humanos.

Os métodos utilizados antigamente pelo homem, embora ainda hoje se recorram a alguns deles, deixam as sociedades modernas estupefatas tal é a diversidade dessas formas de adivinhação para conhecer e prever o futuro, assim bem como os objetos utilizados.

Então encontramos métodos de adivinhação desde os começos dos tempos de todas as épocas, em todas as civilizações e em todos os povos. Temos como um exemplo dessas artes divinatórias a Acutomância, uma arte divinatória que recorria a agulhas ou alfinetes. A interpretação do futuro era feita segundo disposição em que as agulhas e alfinetes se afiguravam, após terem sido atiradas para um balde ou bacia com água.

A Astrologia, de que hoje tão popularmente ouvimos falar, teve a sua origem na Aeromancia, adivinhação através dos ventos e das nuvens.

A Antropomancia, era outra técnica divinatória, embora muito mais cruel e repulsiva. O objetivo era guardar tudo o que fosse possível, desde que tivesse a sua proveniência em sacrifícios humanos. Pretendia-se acalmar os deuses e espíritos malignos, servindo também este método para fazer desaparecer pessoas que não interessavam aos demais interessados. A leitura do coração da vítima era obrigatória, pois era a partir dele que se descobria o futuro.

Apantomancia método curioso onde se adivinha o futuro a partir de coisas que, casualmente, se deparam perante os olhos das pessoas. Podem ser animais, objetos, formas, ou qualquer outra coisa propícia a uma leitura divinatória. As borboletas, por exemplo, traduzem uma saúde fértil e momentos de felicidade; os grilos a sorte; os gatos pretos denunciam azar, as ratazanas a saírem de casa significam uma morte, enquanto que um galo a cantar durante o dia anunciava uma visita nesse mesmo dia. Nos dias de hoje estes sinais foram substituídos pelos tão afamados presságios ou superstições.

A Capnomancia, ainda hoje utilizada por alguns, permite saber se os tempos próximos serão bons ou maus. Utilizando o fumo, sempre associada às artes da adivinhação, consegue- se adivinhar os tempos próximos: se o fumo sair muito alto e a direito, os tempos próximos serão de harmonia. Quanto mais para um dos lados estiver o fumo, piores serão os próximos tempos.

A Ceromancia, também ela um método simples, recorre ao uso da cera. Na Idade Média este era um método muito utilizado, que consistia em interpretar as formas que a cera de uma vela formava ao cair num balde ou bacia com água. Era a partir destas formas que se sabia o que estava reservado para breve.

Mais curiosa ainda é a Criptomancia, que recorria à interpretação das formas obtidas após o cozimento da massa de farinha de cevada. Esta massa era feita pela consultante, e as formas dela registadas davam a conhecer o futuro.

A Dafnomancia, sistema divinatório muito utilizado pelos gregos, consistia em colocar ramos de louro sobre o fogo. Quanto mais barulhentos fossem esses ruídos, melhor seria o futuro.

A Escapulomancia é mais uma técnica que recorre aos ossos, para além da Expatulomancia (adivinhação através de ossos de aninais), mas desta vez a arte divinatória recorre a ossos humanos. Acreditava-se que era nos ossos da formação das clavículas e no tórax que estava escrito o futuro de cada pessoa.  

Outros defendiam que seria possível prever o futuro através do riso de uma pessoa. Mas não só, seria ainda possível com este método adivinhar o seu passado, e presente, o nome esta técnica é Geloscopia.

A Heteromancia era, por sua vez, mais uma forma de saber o destino de cada um, a partir do voo das aves.

Outra forma simples de adivinhação era interpretar as sombras que se formam da luz das velas esta denominada de Licnomancia.

Existem também muitas outras formas de adivinhar o futuro: a Ofiomancia, arte de adivinhar observando as serpentes, a Onicomancia, onde se prevê o destino de alguém através da observação das suas unhas, ou a Oniromancia, que e faz através de sonhos. Esta fórmula é muito antiga, sendo ainda hoje muito utilizada, permitindo saber os segredos mais bem guardados da pessoa através dos seus sonhos.

O fogo, elemento ligado desde sempre a presságios, é o elemento chave de mais uma técnica de adivinhação, a Pegomancia. O que permite revelar é simples: quanto mais tempo levarem objetos de alguém a serem queimados, melhor será o futuro dessa pessoa.

Um elemento curioso de adivinhação é o queijo. A Tiromancia, método muito utilizado pelos Gregos antigos, permitia descobrir através da dureza, cor e orifícios de um queijo o que sucederia nos tempos próximos.

Muitas destas técnicas já caíram em desuso, mas algumas delas continuam ainda a fazer sentido para algumas pessoas. A diferença é que antes se recorria a uma grande variedade de objetos e situações, e hoje ficamo-nos pelas cartas de tarot, pelos astros, pelas velas, os números, os búzios, as moedas, as runas, os dados, os cristais, e pouco mais. Provavelmente, a arte divinatória está menos refinada, ou então mais ocultada do que nunca!

Espero que tenham gostado

A vossa consultora Raquel

 

A Equipa Chave Mística

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